2 de fev. de 2013

Renan Calheiros: "A Ética é só um meio..."

Esse senhor faz o Brasil de besta!

Usa mal as instituições e a lei, torcendo-lhes o propósito de acordo com o seu interesse e do seu seleto grupo de amigos.

Era presidente do Senado (antigamente eu escrevia "presidente" com letra maiúscula), quando renunciou em 2007 para escapar da cassação... (inocentes renunciam?).

Ele fugiu do exame do mérito pelos seus próprios pares. Temeu as consequências pelas c#&2#*$ que fez, ou seja, amarelou. Havia ou não algo de podre na sua vida?

Porém, ao menos por enquanto, ele escapou apenas do fraco sistema de controle do Senado (que, convenhamos, é inexistente, né?). O procurador geral da República, Roberto Gurgel, está na sua cola. Aliás, Gurgel confirmou que  "o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) é acusado de ter praticado três crimes: peculato, falsidade ideológica e utilização de documento falso. O documento com as denúncias foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada" (link). Tudo bem que, por enquanto, ele é só um "mero" acusado; mas, se for condenado, o que é que tem? O Genoíno foi condenado e acabou virando deputado...

A coisa é tão escrachada que no seu discurso Renan Calheiros afirma  textualmente: "- A ética, é só um meio, não é um fim...". Meeeeu Deus do céu!!! Ética é um meio? Quer dizer que o fim justifica os meios? É isso senador?

Como brasileiro eu fico pensando: José Saney ocupou tanto tempo a cadeira da presidência que parecia proprietário da instituição. Agora, alterna com Renan Calheiros... O que é que está acontecendo lá? Certamente há algo estranho, muuuuito estranho. Será que TODOS  os demais senadores são incompetentes e desqualificados a ponto de não terem condições de concorrerem à presidência da Casa para depurar tamanha ofensa à dignidade do Brasil?

Como brasileiro eu fico bastante preocupado com essa situação. Dá-me a impressão, de que é normal ser corrupto, que é normal renunciar para burlar o sistema de controle e depois retornar com honras e glórias...

Parece-me que o Brasil tem dono, e esse dono não somos nós.

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