11 de mai. de 2012

Dilma x Bancos

Irineu Tolentino

Se for possível, neste momento, evitem os empréstimos e financiamentos bancários. Os juros irão cair mais ainda!

Quando o governo deixou registrado que a poupança só iria pagar 70% da taxa básica de juros (selic) se esta for inferior a 8,5%, é porque já pavimentou o caminho para esse novo cenário.

É muito provável que irá haver uma queda nos juros para baixo dos 8,5%, alterando a remuneração da poupança (anotem isso e me cobrem depois). Tanto é verdade, que os bancos estão se apressando em captar clientes na taxa atual, "cobrindo ofertas" dos concorrentes. Eles sabem que as taxas serão menores em breve.

O Brasil irá caminhar para juros civilizados daqui para a frente, irá competir com as taxas praticadas pelos demais países (e olha que tem alguns com taxas próximas de zero).

Não adianta os bancos  (orquestrados ou não pela Febraban), gritarem. O mundo mudou, a economia se globalizou, o Brasil não aguenta mais pagar juros extorsivos, o ingresso de capital  estrangeiro especulativo e manobras que inflam a economia financeira para além da economia real.

A Dilma já enfrentou a Ditadura quando era uma menina "desamparada politicamente". Nessa época, seus colegas de militância já diziam que ela "tinha desenvoltura e grande capacidade de liderança, impondo-se perante homens acostumados a mandar".  Imaginem se agora, sendo Presidente (ou Presidenta, como queira) não enfrentará os bancos... Estes terão que se acostumar a trabalhar num novo cenário (de novo),da mesma forma que tiveram que aprender a trabalhar num Brasil com baixa inflação ao sairmos de um cenário de hiperinflação.

Não sou petista, mas gosto dessa mulher!

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